Osmar Frazão, que é historiador da Rádio Nacional do Rio de Janeiro e crítico musical, disse que Carmélia foi uma grande representante da música brasileira não só em território nacional, mas também em outros países onde seu trabalho foi e ainda é bastante apreciado: "Ela levou o baião para a Alemanha, México e diversos países sempre com muito sucesso". Diz Osmar.
A artista nasceu em 14 de fevereiro de 1923. E surgiu na vida artística se apresentando no PROGRAMA DO CASÉ que ia ao ar na extinta RÁDIO MAYRINK VEIGA. Ela também substituiu a cantora portuguesa naturalizada brasileira Carmem Miranda, que estava indo para os Estados Unidos e, foi também contratada para atuar no Hotel Copacabana Palace, onde só se apresentavam artistas de destaque.
Na década de 1950, era de ouro do rádio, ela foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, onde passava, então, a se apresentar nas tardes de sábado no programa César de Alencar, onde o apresentador era considerado o melhor comunicador de todos os tempos.
Ainda no início da década de 1950, Carmélia, viajando a trabalho pelo Brasil conheceu o sanfoneiro Sivuca, na Rádio Jornal do Comércio em Recife/PE e o levou para o Rio de Janeiro.
Entre os seus maiores sucessos estão "Trepa no coqueiro", "Sabiá na gaiola", "Esta noite serenou" e "Me leva".
Carmélia foi casada por mais de 50 anos com o cantor Jimmy Lester, com que fez várias turnês internacionais. Apesar do longo tempo de casados, eles não tiveram filhos.
Jimmy faleceu em 1998 fazendo com que Carmélia caísse em depressão, mas nos anos 2000 ela estaria de volta com novos trabalhos ao lado de Ellen, Violeta Cavalcanti e Carminha Mascarenhas com quem realizou o show "Cantoras do Rádio".
O corpo da cantora foi velado na manhã deste domingo (04/11) no Retiro dos Artistas, onde ela morava há dois anos. O enterro está marcado para ocorrer no Cemitério da Pechincha próximo ao Retiro.
Fontes: MSN Entretenimento e Portal Terra.
Foto: Portal Terra
Adaptação de texto: Cássio Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário